Fanfic 2


Como pediram . Vou colocar outra Fic que eu li e gostei (:
+ 18 . 



Ela vagava pelas ruas pouco iluminadas, passavam poucos carros e as pessoas dentro desses carros a olhavam com pena, com nojo, com receio. A pequena garota, de cabelos castanhos escuros, repicados na altura do ombro, olhos escuros bem delineados por um lápis escuro, a boca um pouco carnuda, que sustentava uma expressão triste, seus olhos pousavam na garrafa de bebida alcoólica que ficava em sua mão. Ela sentia sua vida ir água abaixo, ela sentia seus sonhos, suas vontades sumirem como um montim de areia em uma ventania, ela sentia todos lhes darem as costas, ela afogava sua magoa em um garrafas de bebidas e noitadas a dentro.

Ela não se importava mais, pra ela, nada mais importava.

Sentia seu corpo um pouco fraco, já estava há algumas horas sem dormir e sem comer, seu corpo apenas recebia álcool e nicotina, nada mais.  Deu mais um gole na bebida e sorriu de canto. Sentiu uma pequena vibração no lado esquerdo do bumbum, colocou a mão dentro do bolso e percebeu que era seu celular que vibrava.

Justin Bieber Chamando

Sorriu abertamente, segundos depois o telefone parou de vibrar e as luzes diminuíram, aparecendo na tela, no mesmo segundo: uma chamada perdida. Segundos depois seu celular volta a vibrar em suas mãos, ela aperta em “atender” e coloca o celular perto da orelha rapidamente.

- Meu Deus Anne, volte pra casa! – disse o garoto desesperado – Minha mãe saiu com o novo namorado dela, então venha pra cá.

A garota suspirou cansada, ele era seu melhor amigo, ele era gay, seu melhor amigo, era gay. Pra que ele se importava tanto? Ele era como um irmão mais velho. Ele era o cara por quem ela protegia e que ela matava e morria.

- Anne, onde você está? Anda, me diga! -* disse desesperado.

- Estou perto do McDonalt’s do centro! – murmurou e levantou o braço, fraca. Deu mais um gole grande na bebida e deu dois passos pra trás, engasgada. Começou a tossir, cuspiu toda a bebida na rua e continuou a tossir.

- Anne? Anne? – dizia seu amigo preocupado. – Já to chegando ai Anne!

Anne sentiu seu corpo fraquejar mais uma vez e tudo ficar turvo, seu corpo vacilou e ela caiu sentada sob a calçada, os pequenos troncos de gramas que cresciam num pequeno “jardim” em frente uma loja sofisticada roçavam em seus braços, ela se deixou cair deitada sob a grama. A única coisa que ela precisava era de paz.

Virou a cabeça pro lado esquerdo e notou seu braço enfaixado e ainda um pouco sujo de sangue. Fechou os olhos e respirou fundo. Pegou a garrafa e levantou um pouco, bebendo o resto de bebida alcoólica que havia ali. Olhou pra cima, o céu não estava estrelado, não tinha aquela lua linda, que iluminava tudo. Era possível ver a fumaça que saia de uma das usinas que tinha dali. Não era como os filmes que ela já havia assistido antes, não era um final feliz. Não era tudo lindo. Era apenas ilusão.

Percebeu seu celular caído um pouco longe de si, esticou o braço até conseguir pega-lo, o limpou com a ponta dos dedos e colocou sob sua barriga.

Tudo havia desmoronado tão rápido, em um piscar de olhos. Ela era a princesinha, a que se sentia a pessoa mais amada do mundo, e, no fim... Era apenas ela, Justin e as garrafas de bebidas.

Justin, seu melhor amigo desde a sétima serie. Eles haviam descoberto tantas coisas juntos...

Sentiu seus olhos marejarem, e seu pulso arder um pouco. Ela havia se cortado mais uma vez, e como sempre, não havia conseguido se matar. Era tão inútil que nem a morte a quis.

Piscou algumas vezes e conseguiu se lembrar de como era tudo antes e de como tudo mudou. Era ele, seu primeiro amor, o cara por quem ela suspirava e defendia com a vida, faria qualquer coisa por ele e pensava que o sentimento era recíproco. Foram tantas promessas, tantos momentos. Tantas ilusões. Ele deveria ser o amor de sua vida. Mas, ele fez tudo desandar, até mesmo sua amizade. Matt –o tal namorado – fez afastar de Justin, meu melhor amigo e por vontade de fazê-lo feliz, ela havia feito, ele havia a mudado completamente. Ela mudou por Matt, porque o amava, ela desejava o felizes pra sempre. Pena que ele não. Ele havia sido um estúpido, um cretino. Ele havia a enganado, a traído, contado coisas dela, da intimidade dela pra todos e ainda caçoava. Ele a fazia sentir um lixo, uma sem chão. Mas, mesmo assim... Ela o amava.

Os céus estão chorando
E eu estou assistindo
Pegando as lágrimas com minhas mãos
O silêncio soa como um final, como se nunca fóssemos ter uma chance
Você tem que me fazer sentir como se não tivesse restado nada de mim?

E ela se sentia fraca.

Meses se passaram e ela tentava, cada dia mais superar, ela havia voltado pros braços do seu melhor amigo. Apenas Justin podia fazê-la tão bem. Nenhuma pessoa chegava aos pés dele. Justin Bieber era a única pessoa que ela amava, de verdade. Ele tinha seu coração como ninguém, ele a fazia rir quando ela chorava, ele a ajudava nos piores momentos, eles davam a vida um pelo outro.

Ele era a cura pra todas as feridas dela.

Ela não se imaginava mais sem ele, jamais. E ele não se via ao lado de outra louca a não ser ela.

Você pode levar tudo que eu tenho
Você pode quebrar tudo que eu sou
Como se eu fosse feita de vidro
Como se eu fosse feita de papel
Vá em frente e tente me derrubar
Eu vou levantar do chão
Como um arranha-céu
Como um arranha-céu


Meses depois, ela já se sentia curada, com seu melhor amigo ao lado. Por todos os cantos. Eram até mesmo confundidos com casais de namorados. As marcas feitas pela lamina em seu pulso, havia virado cicatrizes e a cada dia mais desapareciam, ela se sentia feliz, mas, podia ver que tinha algo errado. Sua mãe ficava mais tempo trabalhando, seu pai saia todos os dias sem hora pra voltar. Ela ficava em casa esperando, e um dia desistiu, preferindo sair de casa com seu pequeno Pincher e andar por ai, com Justin ou com Luana –sua “amiga-colega”-.

Ela já se sentia melhor, se sentia forte. Ela nem se lembrava mais quem era Matt. As coisas que ele havia feito pra ela, eram apenas lembranças pouco esquecidas, e tudo havia se tornado uma experiência, e ela tinha se levantado mil vezes mais forte e confiante.

Isso mudou quando a bomba explodiu.

Seus pais havia se separado e o cara que ela sempre admirou e fora apaixonada e que chamava de pai. Havia a abandonado, tinha sumido sem dizer o porque e apenas deixado um bilhete. E esse bilhee fora relido por dias, por horas e a frase atormentava a sua cabeça, ela começou a confiar fielmente nessa frase. Isso estava a jogando pra sombra do fundo do poço mais uma vez.

“ Você é um estorvo pra qualquer um. Ninguém te ama. Você é um nojo, um lixo.”

A mãe da garota havia enlouquecido. Ela havia enlouquecido. Seu coração sangrava, ela não parava de chorar e tudo aquilo que ela evitava fazer... Ela voltou a fazer. Ela estava só, sua mãe se dedicava apenas ao trabalho, pra poder dar um jeito de pagar todas as dividas que o “pai”, havia deixado e não tinha tempo pra ela. As bebidas haviam virado sua amiga novamente. Sua família a culpava por tudo que estava acontecendo. E ela começou a se sentir culpada, mais uma vez ela se sentia um lixo, um peso.

Mas, seu melhor amigo estava lá.

Ele a ajudava, estava sendo mais difícil do que pela primeira vez. Anne estava mais cabeça dura, ela estava menos interessada. Ela parou de se importar. A única coisa com que ela se importava era Justin, o resto... Era apenas resto.

Seus sentimentos congelaram, ela se acostumou com a dor, ela se acostumou com a culpa, ela se acostumou com o sentimento de perda e de derrota. Ela se acostumou às festas, as noites passadas completamente bêbadas e com o carinho e cuidado excessivo que seu Jus havia adquirido a ela.

Vá corra, corra, corra
Eu vou ficar bem aqui
Vendo você desaparecer, yeah
Vá corra, corra, corra
Sim, é um longo caminho
Mas eu estou mais perto das nuvens aqui em cima

Ela ouviu o carro parar bruscamente e poucos segundos depois, a porta foi fechada bruscamente. Justin. Ele correu até Anne e se ajoelhou ao ver a melhor amiga caída pela calçada, com uma garrafa de vodka vazia do lado e se segurando ao máximo pra não chorar.

Isso ele admirava nela. Ela não demonstrava fraqueza, ela não chorava tão facilmente, ela era a rebelde, mas, nunca a chorona. Anne era mais forte do que imaginava...

Justin tocou na barriga da garota e a olhou com piedade. Se sentou e puxou a cabeça dela pro seu colo. Passava a mão nos fios esticados e pouco ondulados por uma chapinha qualquer e sorriu ao perceber que a melhor amiga sorria de canto.

Ele sabia tudo sobre ela, como agradá-la a como fazê-la sofrer.

- Angels, angels don’t cry – Anne murmurou com a voz rouca e tossiu um pouco, sentindo sua garganta começar a queimar.

- Fiquei preocupado com você, meu anjo. – murmurou o Justin e ajudou a garota a se sentar.

- Me desculpe. – Anne levantou a cabeça olhando pro rosto de Justin, seus olhos eram pura tristeza. Não parecia ser aquele cara sempre sorridente, que até mesmo dançava a porcaria da musica Teach me how to dougie pra apenas fazê-la sorrir. Que fazia as piores palhaçadas – Eu só queria... Um pouco de paz.

- Se continuar com isso, nunca vai ter paz. Você é forte Anne, você é única e é a minha melhor amiga, é o meu amor. – respirou fundo, pronto a continuar – E sabe, que sempre que precisar, estarei aqui. Por favor, não faça isso! – Anne apenas assentiu. Ambos sabiam que ela não iria parar tão cedo. – Passa das duas da manha! Vamos, você fica na minha casa hoje, minha mãe não ta aqui.

Quando eu olho para você
Eu vejo o perdão
Eu vejo a verdade
Você me ama por quem eu sou
Como as estrelas seguram a lua
Bem ali, onde elas pertencem e eu sei
Eu não estou sozinha


- Casa do namorado? – Anne perguntou sendo ajudada a ser levantada por Justin.

- Sim, dona Pattie ta vivendo a vida dela agora.

Justin ajudou Anne entrar no carro, por mais que tentasse, não conseguia sentir raiva dela. Ele amava a garota, eles eram super amigos. Ele sente por ela, o que nunca sentiu por nenhuma garota.

Era amor de amigos-irmãos, não era?

Justin dirigia com cautela. Olhava pra garota a cada cinco segundos pra ver se ela estava bem. Até que desistiu, ao perceber que ela dormir agarrada ao celular. Estacionou o carro dentro da garagem do prédio que morava, saiu do carro e fechou a porta, não com muita força, pra não acordar Anne. Deu a volta no carro e abriu a porta do carona, pegou o celular da mão de Anne e colocou no bolso, puxou a amiga pelo ombro e pela cintura e a colocou em seu colo. Anne automaticamente enlaçou as pernas envolta da cintura do Justin e colocou a cabeça no ombro do mesmo. Respirou fundo e soltou o ar lentamente, o fazendo arrepiar. A barriga de ambos roncou juntas. Era obvio que Anne não havia comido nada.

Fechou a porta e suspirou cansado. Ajeitou seus braços embaixo do bumbum da amiga e caminhou até o elevador. Apertou o botão e esperou. Respirou impaciente. Virou o rosto e percebeu que havia um pedaço de papel grudado ao lado.

“ Elevador estragado! Desculpe o transtorne, use a escada”

Ótimo, era só o que eu precisava! – pensou Justin ajeitando Anne mais uma vez em seus braços e sentindo ela passar um dos braços em seu ombro, se ajeitando. Ele parou no primeiro degrau e esperou a amiga terminar de se acomodar pra poder subir. Resmungou um pouco. Ela era magra, mas, osso pesa.

Ele morava no terceiro andar, ia subir bastante. Suspirou cansado. Subiu os primeiros lances de escada normal, ele era jogador e se exercitava, então tinha um bom físico. Em sua mente passava todos os momentos, todos os micos, todas as brincadeiras e todas as risadas que já teve com a sua menina, com a sua aninha. Riu pelo nariz. Percebeu que já estava quase chegando.

Se apoiou no corrimão, faltava apenas cinco degraus, ele se sentia exausto. Fechou os olhos e respirou fundo. Terminou de subir os degraus com cansaço, seu corpo implorava por água, respirava com a boca. Tateou o bolso da calça e pegou a chave, destrancando a porta em seguida.

Entrou foi em direção ao quarto. Deitou a amiga na cama de casal que estava desarrumada. Pegou algumas cuecas boxers, meias e calças que estavam jogadas sob a mesma e jogou de qualquer jeito dentro do guarda-roupas.

Ele se sentia muito, muito mal ao ver a amiga daquele jeito.

Você parece como um sonho para mim
Como as cores de um caleidoscópio
Provam para mim
Tudo que eu preciso
Cada respiração que eu dou

Se sentou na ponta da cama e tirou os tênis com os pés, empurrando pra debaixo da cama. Tirou a camisa xadrez que usava e a blusa preta, jogando pra cima da mesa do computador. Se sentia um fraco, em não poder cumprir a promessa que havia feito pra ela“sempre que te derrubarem, sempre que precisar, eu vou estar aqui, eu nunca vou lhe deixar cair”.

Passou a ponta dos dedos perto dos olhos, sentia aquela área molhada, fechou os olhos e os coçou com as costas do dedo indicador, sentindo o mesmo ficar molhado em poucos segundos. Toda vez que a via assim, era como se um pedaço dele morresse.

Olhou pra garota que dormia em sua frente, quem a visse agora, pensava que se trataria de um anjo. Se levantou e foi pra cozinha, comeu alguns biscoitos e um belo copo de refrigerante, o fizera bem. Pegou uma bermuda no varal da pequena lavanderia e rapidamente o vestiu, colocou a calça no ombro e foi pro quarto. Voltou para o quarto e encontrou Anne sentada, com as mãos na barriga. Jogou a calça encima da cadeira que ficava em frente a mesa do computador.

- O que foi? Quer vomitar? – murmurou atencioso.

- Uhum – murmurou e Justin a ajudou a se levantar.

Foram até o banheiro,Justin acendeu a luz e no mesmo segundo, Anne caiu, ajoelhada em frente o vaso sanitário, despejando tudo que bebeu pra fora. Ela sentia suas pernas e seu corpo fraco, quando piscava, tudo girava. Seu corpo tremia, seus pés formigavam e seu estomago revirava cada segundo mais. Ela pensava que aquilo não iria parar mais, se formava um nó em sua garganta e ela não parava de vomitar. Seu coração batia um pouco mais lento que o normal.

E então ela chorou. Ela percebeu que estava no fundo do poço mais uma vez.

Justin segurava os cabelos da menor, se abaixou por trás dela e a abraçou, encostando a cabeça na nuca dela e fechou os olhos, enquanto afagava as costelas dela.

Minutos depois, Anne já havia vomitado tudo. Com a ajuda do melhor amigo se levantou e se apoiou na pia, lavando a boca. Se sentia tonta, fraca, um lixo, um estorvo. Pra que ela estava aqui mesmo?! Pensava.

- Não precisa disso Jus – murmurou fazendo de tudo pra não chorar. E havia conseguido com sucesso – Obrigada, mas, não...

Abaixou a tampa da privada e deu descarga, se sentando sobre ela em seguida. Ainda se sentia tonta e com dores.

- Você é minha melhor amiga, é tudo pra mim! E eu te prometi, eu te amo e nunca, nunca vou te deixar só. – disse ele se agachando frente a ela. – Agora vamos tomar um banho ok?

- Se você não fosse gay, eu namoraria com você sabia? Você é o cara mais lindo, mais foda e mais especial de todo o mundo. E um gostoso, vamos combinar.

- Eu não sou gay! Você que meteu na sua cabeça que sou gay.

- Prefiro te ver assim, você nunca ta com nenhuma garota. Falo isso porque ficamos o tempo quase todos juntos. E se alguma tapada se aproximar de você... Eu mato.

- Você fica mais besta quando fica com ciúmes bêbada – disse zombador, fazendo Anne rir e ela deu um tapa leve no ombro dele – Vem, levanta o braço pra eu tirar essa sua blusa.

Justin puxou a blusa dela pra cima, com ajuda, tirou a peça e a colocou sob o gancho próprio pra colocar as roupas. Anne se apoiou na parede, tudo ainda girava. O carinho que ela sentia por Justin era grande demais. E parecia que sua mão tinha fogo, pois toda vez que ele a tocava, ela queimava. Seu estomago revirava, deveria ser uma vontade de vomitar novamente.

Ela se sentia especial perto dele. A frase que martelava todo santo dia em sua cabeça, fazia o mínimo sentido. Ela se sentia amada, especial, segura ao lado dele.

Ele terminou de tirar as roupas dela, a deixando apenas de calcinha. Ele achava o corpo dela, a arte mais linda do mundo. Seus seios eram pequenos, redondinhos e sua pele era morena clara, sua cintura era bastante fina, seu corpo era pouco modulado. Percebia sua barriga subir e descer de acordo com sua respiração. A ajudou a se levantar e a colocou debaixo do chuveiro, o abrindo em seguida. Justin observou Anne de costas, ela era ainda mais perfeita. O cabelo castanho caia pelas suas costas e alguns fios ficaram apoiados no ombro, os fios repicados davam um contraste a mais, percebeu que perto dos ombros tinha varias pintinhas. Sorriu. Desceu seus olhos ainda mais pelo corpo da menos, a bunda era pequenina, era redondinha, estava apenas tampada com uma calcinha preta não muito pequena e apesar de ser magrela, havia estrias. Efeito da Coca-Cola. As pernas finas, não era o protótipo de mulher gostosa, mas... O que importa a aparência, se a pessoa era carrasco? As aparências enganam, atitudes comprovam. E era isso que chamava a atenção nela, o jeito louco de ser, ela falava o que pensava, fazia o que dava vontade e esse jeito de “eu não tenho sentimentos”, era mais uma mascara, que era retirada apenas por ele.

Ela era completamente carinhosa com ele, apenas com ele.

Oh, oh...
Você apareceu como um sonho para mim...


Ela puxou um elástico que estava em seu braço e prendeu o cabelo. Pra chapinha não sumir. Riu pelo nariz e saiu do banheiro.

- Vou pegar uma toalha pra você, bitch... – disse o Justin fechando a porta.

- Ah, viadinho – retrucou e fechou os olhos, deixando a água escorrer pelo seu corpo, isso a fazia ficar melhor, não sentia tanta tontura mais, não sentia mais tanta vontade de vomitar.

Saiu debaixo da água e parou as mãos embaixo do chuveiro. Esperou completar e virou toda a água na boca, bochechando em seguida e cuspindo. O mau gosto havia passado. Pegou o sabonete passou pelo corpo, tirou a calcinha e a pendurou no Box. Passou sabonete pelo corpo e pegou a esponja, fez um pouco de espuma e saiu um pouco debaixo do chuveiro, se abaixou, deixando o bumbum empinado e começou a passar a esponja nas pernas.

Justin abriu a porta com a toalha em mãos, o banheiro estava todo cheio de fumaça e dava pra sentir o ar quente. Sorriu. Fechou um pouco os olhos e pode ver Anne por detrás do Box, ela estava com a bunda empinada, enquanto passava a esponja pelas pernas, erguei o corpo, passando a esponja pelo ventre e subindo. Passou a mão pelos cabelos e respirou fundo.

Por mais que a amasse, ela era sua melhor amiga e, em hipótese alguma, perderia a amizade dela. Ela já havia sofrido demais.

E ela tentava se reerguer, tentava afastar tudo isso, como havia feito com Matt, mas, era difícil e ela se sentia fraca, ela já estava pronta pra se acostumar com a culpa mais uma vez, de achar que nada a queria. Que ela era mesmo um estorvo.

Mas, Justin estava disposto a ajudá-la a não acreditar nisso e afastá-la de todos os medos da amiga,

Você me ama por quem eu sou
...
Eu não estou sozinha
...
Você apareceu como um sonho para mim...
Anne terminou seu banho, se virou pro Box e viu que o mesmo estava completamente esfumaçado. Sorriu e teve uma idéia que julgava ser idiota, mas, um pouco fofa. Se aproximou ainda mais do Box e com a ponta dos dedos escreveu uma pequena frase:

Anne ♥ Justin
Best friends für immer (:

Ela riu de si mesma. Era sempre tão temida, as pessoas sempre sentiam um pequeno pavor ao ver a morena de lápis extremamente fortes, que ouvia rock e que pouco se importava pras coisas. A garota que não demonstrava nenhum tipo de carinho, apenas pelo seu protegido, pelo seu menino.

Eu posso ser dura
Eu posso ser forte
Mas com você, isso não é assim mesmo?

Saiu do dentro do box e puxou a toalha, secando seus ombros e seus braços, soltando o cabelo em seguida. Terminou de se secar e enrolou a toalha envolta do corpo, respirou fundo. Se sentia um pouco melhor. Sai de dentro do banheiro.  Andou calmamente pelo pequeno corredor, já estava tão acostumada de ficar ali, sozinha com o melhor amigo que nem se incomodava mais, era como a primeira casa.

Chegou à pequena sala de televisão. Justin estava sentado, assistindo maratona do Bob esponja na Nick, o que fez Anne revirar os olhos. Mas, era uma das coisas que gostava nele, qualquer garoto, uma hora dessas, sozinho, com TV a cabo, estaria vendo pornô e batendo uma... Mas ele não, ele era especial e tava mais pra um anjo.

O pequeno anjo intocável de Annelize Burthon.

Anne passou a mão pelos fios de cabelo, ajeitando a franja, respirou fundo e caminhou até o sofá, se jogando em cima do Justin que estava deitado. Eles começaram a rir juntos, feito dois idiotas, ela colocou a cabeça na curva do pescoço dele. Os dois riam escandalosamente. As mãos de Justin foram pra cintura de Anne, ela estava deitada sobre ele. Uma das pernas do maior caiam pelo sofá. Ele a abraçou com força enquanto ainda riam. Ele encostou a boca no ombro de Anne e deu um beijo estalado em seguida. Parando de rir aos poucos.

- E ai meu punheteiro favorito? – disse a Anne rindo pouco.

- Como se fosse possível fazer isso assistindo Bob esponja! – disse beliscando a cintura dela, que a fez se contorcer um pouco.

Anne se sentou sob a cintura de Justin, olhou pra tela da TV de 42, ela sorriu ao ver o Bob conversando com o caracol Lerry.

- Eai Lerry? – disse o Justin apertando a coxa dela

- Miau – disse Anne fazendo bico e se virando pra ele.

Há uma menina
Que dá a minima
Atrás dessa parede
Você simplesmente caminha

Eles começaram a rir e se entreolharam e sorriram. Era sorrisos cúmplices, sinceros, que podiam demonstrar mais do que eles podiam ver.

- Coloquei a roupa pra você encima da minha cama. E sim, você vai dormir aqui hoje! – disse Justin autoritário e ao mesmo tempo carinhoso – Tem biscoitos, leite e refri lá encima da mesa. Os cereais estão no armário.

- Ta. Obrigada anjo! – disse ela dando um beijo no canto da boca dele, se levantando em seguida.

Anne acende a luz do quarto de Justin e encosta a porta, tira à toalha, a colocando encima da cabeceira da cama. Ri alto ao ver que uma das boxers que ela sempre, sempre usava quando ia dormir na casa do Justin estava ali. Ela amava roubar as boxers novas dele, só pra irritá-lo. Mas, com o passar do tempo, ela acabou deixando algumas roupas dela ali, mas, ainda usava as roupas do amigo.

Você está sempre lá
Você está em todo lugar

Vestiu a boxer roxa, que havia ficado bem nela, colocou seu sutiã preto de renda e uma blusa do Justin, que batia no meio das suas coxas. Foi até o guarda roupas e o abriu, um espelho que pegava a porta inteira apareceu, mostrando-a com a maquiagem completamente borrada. Com a ponta do dedo indicador, ela limpou e tirou todos os borrões, fazendo ainda sim, que seu olho ficasse escuro com o delineador. Sorriu orgulhosa de si mesma. Ajeitou a argolinha dourada que havia no nariz – seu amado piercing – e fechou a porta.

Saiu do quarto e foi até a cozinha, pegou um pacote de biscoito e um copo de refrigerante, indo pra sala em seguida. Se sentou no braço do sofá, seu corpo estava virado pro melhor amigo, que continuava deitado do mesmo sofá. Anne comia rapidamente, estava morta de fome, antes de beber e enquanto bebia, não tinha essa fome toda...

- Parece que não como há meses – disse ela olhando pra careta que Justin fazia. Terminou de comer e deu o ultimo gole no refrigerante, colocou o pacote, agora vazio dentro do copo e os colocou no chão perto do sofá.  Se colocou de joelhos, entre as pernas de Justin e se deitou sobre ele, aninhando-se no peitoral do maior. Justin abraçou-a pela cintura e deu um beijo no topo da cabeça de Anne.

- Está melhor? – perguntou e a menor apenas assentiu. - Você me deixou preocupado sabia?

- Eu sempre deixo! Você me ama demais – disse Anne rindo baixo

- Besta

- Bobo

- Chata

- Te amo Jus...

- Te amo Anne.

Eles riram, Justin apertou um pouco a cintura de Anne. Ela não sentia frio, ela se sentia segura, perto dele, ela era uma pessoa diferente, uma pessoa que apenas Justin Bieber tinha acesso, ele era o único que ultrapassava as barreiras que ninguém nunca havia nem chegado perto.

Ele era o único.

- Vamos dormir? Estou morto de sono! – disse o Justin e Anne se levantou, pegou nas mãos do amigo e fez impulso, o puxando. Sorriram cúmplices e Justin deu um beijo na testa da menor, desligou a TV e a puxou até o quarto.

Minutos depois, os dois já estavam acomodados na confortável cama do Justin, Anne como estava sem sono, apoiou as costas na cabeceira e entre abriu as pernas, Justin pegou um travesseiro e colocou na garota, ligou o ar condicionado e se deitou em seguida, puxou o cobertor e os cobriu. Anne passava as mãos pelos finos fios de cabelo dele. Justin fechou os olhos e respirou fundo. Aquilo era muito bom. O quarto completamente escuro fazia o quarto ficar em um clima aconchegante, muito gostoso.

Os pensamentos de Anne voaram... Ela se pegou imaginando no dia do seu aniversario. Sorriu de canto ao lembrar que fora a primeira vez que havia beijado o melhor amigo. Passou a ponta da língua nos lábios.

– x – x – x –

Era um sábado, não fazia muito calor. Justin e Anne estavam andando pelo shopping e decidiram ir comer no McDonalt’s, nas mãos da menor estavam com alguns presentes, todos dados pelo loiro faminto que estava sentado a sua frente. Ela sorriu de canto, detestava sorrir em publico. Terminaram de comer o lanche e Justin pagou. Ela um dia o iria levar completamente a falência. Sairam do McDonalt’s e de quebra Justin teve que carregar algumas das sacolas.

- Assim é injusto! – disse vendo a pequena quantidade de sacolas que tinha na mão de Anne e as mais de sete sacolas que ocupavam suas mãos.

- é meu aniversário, então você vira pau mandado! – disse Anne convencida. Chegaram ao estacionamento. Anne tateou os bolsos da calça no maior ate encontrar o chaveiro. Desativou o alarme do carro e abriu os porta-malas, colocando as sacolas lá. Ajudou Justin e fecharam o porta-malas. Entraram no carro e partiram em direção a casa do Justin. A mãe dele não estava lá, então, era o melhor lugar!

Ao chegarem no apartamento, se jogaram exaustos na cama de Justin. Eles se encaravam sorrindo de canto, as mãos dele foram até uma mecha da franja rebelde da garota, pegou a mecha de cabelo e a jogou pra trás, sorriu.

- Eu... – disse os dois juntos e riram.

- Pode falar – disse a Anne.

- Quero fazer uma coisa! – disse o Justin um pouco desconfortável.

- Não sei porque pede, sabe que pode fazer qualquer coisa comigo! – murmurou Anne revirando as orbes castanhas.

- Lembra do que você me pediu de aniversario? – murmurou e pousou seu corpo pelo corpo da garota. As pernas dela estavam jogadas encima das dele e seu braço, apertava seus seios, os deixando maiores e até mesmo volumosos, que eram percebidos sem nenhum pudor pela regata preta que a menina usava.

- Claro que lembro – disse sorrindo – E ainda o quero – murmurou se ajeitando na cama e chegando mais perto do garoto.

E eu me lembro
De todas as coisas loucas que você disse
Você as deixou correrem pela minha cabeça
Você está sempre lá
Você está em todo lugar

Anne o puxou pelo braço, sem fazer muita força, suas pernas perderam o contato com as pernas de Justin. Ele colocou o braço envolto do corpo da garota, a puxando mais pra perto. Os olhos dele percebiam cada movimento que ela fazia, percebeu que a respiração dele ficou descompassada e sorriu de canto. Aproximou os corpos, quase os colando. Juntou os lábios. Era como se um furacão apossasse pelos corpos de ambos, Anne sentiu suas pernas fraquejarem e se não tivesse deitada, certamente tinha caído. Justin sentiu seu estomago embrulhar. Aquela posição não estava muito favorável, então, Justin se deitou por cima da garota, não colocando todo seu peso. As mãos dele desceram da cintura para as coxas da menor, as acariciando com a ponta dos dedos, enquanto, as mãos de Anne passavam pelas costas longas e malhadas de Justin, a ponta dos dedos passando pela coluna dele, o deixou arrepiado. As mãos dela apertaram o bumbum dele. Ah, como ela adorava fazer isso! A outra mão de Anne subiu até a raiz dos cabelos dele perto da nuca, os acariciando. As línguas brincavam, se conheciam. O beijo foi parando, com relutância, estava bom demais pra parar. Eles deram um selinho.

Se abraçaram. Ambos sorriram juntos. Não estavam prontos pra admitir, mas, havia sido o melhor beijo deles. E a vontade de repetir, era enorme.

– x – x – x –

- Anne? Anne? – disse Justin dando um pequeno beliscão na coxa da menor, a fazendo voltar a realidade. Fazendo com que ela despertasse de seus sonhos.

- Oi anjo? – murmurou desconsertada.

- Somos tão sortudos... – murmurou – diferentes de outros, não importa o que aconteça, a nossa amizade é sempre tão forte. Eu te amo demais e nunca quero te perder. – Justin sentia a coragem passar pelas suas veias, por mais que também sentisse medo, ele queria se confessar e declarar tudo, tudo que sentia. – Pode parecer até gay, sei lá... Mas eu sou sortudo em ter você, só pra mim.

- Eu sou completamente sortuda em você ser só meu. Você é tudo que eu sou.

Eu amo seu jeito
É quem eu sou
Não tem que tentar mais
Nós sempre dizemos
"Somos tão sortudos"
E a verdade
É essa, realmente errada


- Lembra do que me disse uma vez?

- Te digo tantas coisas... Não sei como ainda agüenta! – disse, fazendo os dois rirem.

- O que disse... No seu aniversário. Depois do beijo! – a lembrou. Anne fez uma careta tentando se recordar.

– x – x – x –

Minutos depois, Justin estava deitado ao lado de Anne, as mãos estavam entrelaçadas, os olhos fechados e sorriram. Havia sido uma grande descoberta pra outros. Eles sentiam seus corações baterem um pouco rápidos ainda, estavam um pouco eufóricos, felizes!

- Danke, fur alle – murmurou Anne em alemão, fazendo o melhor amigo rir.

- De nada!

- Seu primeiro beijo hetero né? – disse Anne rindo. Justin revirou os olhos e deu um beliscão na cintura da menor, a fazendo se contorcer.

- Idiota! – disse bufando.

Anne separou as mãos e se virou, sustentou o corpo com os cotovelos, ficando de bruços na cama. Olhou para o rosto do menino deitado a sua frente. Ele era perfeito, parecia mais um anjo. O seu anjo. Sorriu e chegou seu rosto mais perto do garoto, dando um selinho. Rapidamente, pediu passagem com a língua, sendo totalmente aceita. As mãos de Justin tocaram o corpo da garota um pouco temerosos. As línguas brincavam mais uma vez, agora, com um pouco mais de urgência.

Se separaram ofegantes e Anne deixou seu corpo cair no colchão, com a cabeça apoiada no peitoral nu do melhor amigo. Fechou os olhos um pouco sonolenta. E, antes de dormir, Anne sussurrou:

- Minha primeira vez, vai ser com você! – disse e riu baixinho – Porque você é especial pra mim, e isso não foi só um beijo. E sei que não vou ta transando, sim fazendo amor, eu te amo e você me ama não é?

- Uhum – disse Justin passando a ponta dos dedos no cabelo da menor. As palavras rondavam em sua cabeça, o deixando meio perdido.

- Minha primeira vez, vai ser com você! – sussurrou mais uma vez, caindo no sono em seguida.

– x – x – x –

Justin estava sentado, de frente pra Anne, as mãos do garoto pousaram obre as coxas da menina. Justin analisava a expressão da amiga, ele sentia seu estomago revirar. Talvez, seria agora, que ela lhe xingaria de todos os palavrões que ela usava, e muito, e tudo que ela havia aprendido nas aulas de muay thay, todos esses anos, iria pra cara dele. Mordeu o lábio inferior apreensivo.

Anne não respondeu, inclinou o corpo na direção do maior e colou os lábios com urgência. A língua dela invadiu a boca dele. Justin a puxou pela cintura, a fazendo se sentar sob seu colo. As mãos dele ficavam inquietas no corpo na menor. Anne passava a ponta dos dedos pelas costas de Justin, descia até o bumbum. Justin estava completamente arrepiado.

Justin colocou a mão por dentro da camisa dela e subiu, a sentindo se arrepiar. Ele puxou a camisa pra cima, a tirando e jogando em algum canto do quarto. Anne se deitou na cama, levanto Justin junto, o fazendo se deitar sobre ela. Eles sorriram entre o beijo.

Com as pernas, Anne desceu a bermuda de Justin, surrou as pernas no corpo dele, o fazendo ficar arrepiado. Anne estava vestida apenas com a boxer e Justin também. As mãos de Justin subiram pela lateral do corpo de Anne, a fazendo ficar arrepiada e sentia a boxer ficar cada vez mais molhada. Justin sentia seu membro doer cada vez mais e ficar mais duro a cada segundo. Justin pousou as mãos nos seios da menor, os apertando demasiadas vezes, a fazendo ofegar e gemer.

Eles não tinham pressa, eles estavam apenas aproveitando. Não era apenas sexo, era muito mais do que isso. Ali tinha sentimentos... Sentimentos que eles mesmos escondiam, que eles se negavam a aceitar, que eles tinham medo de demonstrar.  Cada toque, cada beijo, cada movimento... Era expressão de um amor longo, de uma amor puro, de mensagens subliminares que apenas eles poderiam ver. Porque eles se amavam, era mais do que amizade... Era mais que paixão, mais que amor.

Cada suspiro, cada gemido, cada investida, cada toque... Os faziam perceber que aquele momento era único e que selava ainda mais o amor que um sentia pelo outro.

E Anne percebeu, que ela NUNCA estaria sozinha. Ela sempre teria Justin e que todas as vezes que ela se sentia derrotada, ele estava ali a ajudando a vencer. Todas as vezes que elas sentia seu chão desabar, ele se deitava, pra que ela pudesse passar em cima e caminhar. Sempre que ela queria chorar, ele estava ali pra fazê-la sorrir. Ele era o motivo do sorriso dela. Quando ela se sentia sem nada, ele mostrava que estaria ali, ao lado dela a todos os momentos, a amando, mostrando a ela, que ela era forte e independente de qualquer coisa, independente de qualquer problema, de qualquer pessoa...Ele estaria ali pra sempre ao lado dela, porque ele era mais que um simples amigo.

Ele era o amor da vida dela.

As respirações estavam voltando ao normal aos poucos, cada um levava um sorriso no rosto. Eles estavam mais que felizes, eles se sentiam realizados. Eles haviam descobrindo realmente a felicidade.


De todas as coisas loucas que fizemos
Não pensamos sobre elas
Só fomos com elas
Você está sempre lá
Você está em todo lugar


- Eu, sempre te amei.

- E eu sempre vou estar aqui. Porque você é minha melhor amiga, é o amor da minha vida.

Pode se acostumar com a dor, com a derrota, com a tristeza, com as lagrimas, com a culpa... Mas, Deus escreve certo por linhas tortas e é como se seu coração estivesse trincado, como se você olhasse pra todos os lados e não tivesse ninguém, se sentisse tão desprotegida e vulnerável. E todos aqueles seus amigos? Onde eles estão agora?! A vida não é um conto de fadas, e aprendeu isso com a dor... Podia ter sido de um jeito mais fácil né? Dói tanto, que às vezes o melhor jeito é a morte... Mas parece que nem ela te quer. É porque você tem que passar por obstáculos, uma vez magoada, três vezes mais forte e fria. Temos que aprender com os erros, com as desilusões. Quando nada der certo, não desista. Ainda existirá algo, ou alguém pra te fazer sorrir. Cedo ou tarde, ela vai aparecer e te fazer feliz.


THE END!


Gooooostaram???                                                                                 beijos <  3


10 comentários:

  1. Amei *-* Linda.. posta mais, e não esquece de postar a sua, ok?
    Bjokas..!!

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  2. Amei essa Fic, muito linda
    Posta outras Fics e posta a sua tambem
    Bjs

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  3. MUITO FOA,ROMANTICA, SEI LA ESSA NAO SE RESUMIU SO EM PARTE HOT,FOI MUITO MAIS QUE UMA IB,,NUSS VEI AMEI DEMAIS

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  4. ownn, no começo e no final, mto fofaa *--*

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  5. Só keria te agradeçer! Por ter me feito chorar, obrigada! Acho ke essa historia foi mais que uma #IB,foi mais ke uma #IBH foi perfeita,realmente incrivel, maravilhosa n tenho palavras pra descrever oke vc me fez sentir, obrigada por ter me dado uma liçao de vida,por mais ke n real,mais verdadeira! O.B.R.I.G.A.D.A @justin _mydivo by:lFernanda me segue e diz ke é vc please! Bjustin Diva

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  6. Ai, uma das melhores que eu já li! *-*
    Pena que guris fofos assim, só conheço por fic mesmo.
    Beijos'

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  7. hum q lindos,uma bela hsitoria de amor,como conseguem escrever isso?n tenho ideia p isso haha parabens mesmo q n seja sua ,mais é muito linda,amei <3

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